Quando se fala em Arquitetura, a primeira palavra que pode vir à mente é: design. Afinal, a arte de desenhar ambientes internos e externos é a especialidade dos arquitetos que utilizam cálculos, noções de espaço, conhecimento tecnológico e boa dose de percepção para organizar tendências e espaços dentro da construção civil.
Mas, e um Arquiteto de Tecnologia da Informação? Ele também desenha, projeta estruturas e organiza elementos em sua rotina profissional?
Enquanto a arquitetura civil lida com casas, prédios e apartamentos, na arquitetura de tecnologia da informação, os elementos são:
É importante, no entanto, não confundir o conceito de design com arquitetura. O designer se ocupa dos detalhes de elementos que compõem um conjunto. Já o arquiteto terá uma perspectiva ampla do sistema, entendendo o funcionamento como um todo interligado.
Arquitetura de Informação
O profissional que atua como Arquiteto da Informação é responsável pelo tratamento dos dados, analisando o ciclo de vida desde o seu surgimento até a fase de armazenamento. Sua função é prover as ações necessárias para o dado se transformar em informação, ou seja, no real conteúdo que a organização precisa, cuidando de seu ciclo de vida.
Arquitetura Corporativa
É a ampla visão de negócios do ponto de vista estratégico. Atuação no funcionamento e organização da empresa, realizando mudanças técnicas e processuais onde for necessário. Em suma, pode-se dizer que é imprescindível ter domínio de frameworks – padrões estabelecidos de arquitetura corporativa – para que seja possível alinhar as ações estratégicas da empresa de maneira mais ampla, incluindo TI.
Tal especialização é ideal para quem deseja transitar entre a área técnica e a de negócios, por exemplo e pode ser o próximo passo de um arquiteto de TI experiente.
Arquitetura de Soluções
Embora seja comum confundir essa formação com a mencionada no tópico acima, é importante frisar que o arquiteto de solução pode não atuar de forma tão completa quanto a do arquiteto de TI.
O foco dessa área pode estar em grupos de aplicações específicos, ou mais precisamente: trata-se de uma especialização voltada para a arquitetura de sistemas que solucionam necessidades específicas em determinados cenários de negócios.